Goiás apresenta melhores números no Brasileirão e Copa do Brasil no Estádio Serra Dourada do que na Serrinha; o último Goianão, em 2018, foi conquistado no Serra
Desde 2020, a CBF passou a exigir um novo padrão de iluminação no Campeonato Brasileiro da Série A. Dessa forma, o Estádio Serra Dourada ficou sem condições de receber partidas. Na época, o Goiás, na gestão Marcelo Almeida, aproveitou a situação da pandemia, que impossibilitava a presença de público, e, além de trocar a iluminação, deu início à ampliação das arquibancadas.
Os dados dessa reportagem são do site Futebol do Mundo.
Série A na Serrinha
Em 2023, o Goiás completou três edições da Série A disputadas no Estádio da Serrinha, com dois rebaixamentos. Nos três campeonatos, o time esmeraldino teve mais derrotas e empates do que vitórias no Estádio Hailé Pinheiro. Em 57 jogos, foram 17 vitórias, 20 derrotas e 20 empates, com um aproveitamento de 41,5%. Lá, o saldo de gols também é negativo, com 58 gols marcados e 75 sofridos.
Série A no Serra Dourada
Já no Estádio Serra Dourada, a partir de 1975, o Goiás disputou 37 edições na Série A, com 4 rebaixamentos, em 1993, 1998, 2010 e 2015. Isso significa, em média, um rebaixamento a cada nove participações. Lá, o Goiás disputou 490 jogos e venceu mais da metade, 246 partidas, empatou 204 e perdeu 140 jogos. Considerando três pontos por vitória e um por empate, o time esmeraldino tem um aproveitamento de 59,7% no Serra Dourada em Campeonatos Brasileiros da primeira divisão. Lá, o Goiás marcou 826 gols e sofreu 497.
Campanhas na Serrinha
No Brasileirão 2020, quando o Goiás jogava pela primeira vez no Estádio Hailé Pinheiro pela Série A, o time teve a terceira pior campanha como mandante, com seis vitórias, cinco empates e nove derrotas, obtendo 40,4% de aproveitamento.
Na Série B 2021, o Goiás conseguiu o acesso, e neste campeonato, o fator campo pesou bastante na campanha. Em 19 jogos disputados na Serrinha, foram 10 vitórias, sete empates e duas derrotas, com 64,9% de aproveitamento.
Em 2022, no retorno à Série A, em que o time esmeraldino garantiu a permanência, teve a 15ª melhor campanha em casa. O Goiás venceu seis jogos no Estádio Hailé Pinheiro, empatou oito vezes e perdeu cinco.
Em 2023, o Goiás teve a quarta pior campanha como mandante, com cinco vitórias, sete empates e sete derrotas, registrando 38,6% de aproveitamento.
Goianão
O último campeonato Goiano conquistado pelo Goiás foi em 2018, no Serra Dourada, na época o time esmeraldino comemorava o quarto título seguido do estadual.
No Goianão 2020, em que o Goiás mandou seus jogos na Serrinha, o time terminou a competição na 5ª colocação, desclassificado nas quartas de final, pela Aparecidense. Em 2021 o time foi o 7ª colocado, onde também não passou das quartas de final, ao ser eliminado pelo Atlético. Em 2022 e 2023, o time foi derrotado nas finais para o equipe rubro-negra.
Copas
Na Copa do Brasil, o Goiás, desde 1996, na Serrinha, em 10 partidas, foram quatro vitórias, três empates e três derrotas, com um aproveitamento de 50%. No Serra Dourada, o time esmeraldino apresenta um aproveitamento ainda melhor. Cerca de 71%, em 59 jogos, foram 37 vitórias, 15 empates e 7 derrotas.
Na Copa Verde o Goiás nunca jogou no Serra Dourada, o campeão da competição em 2023, atuou oito vezes na Serrinha, onde venceu sete partidas e empatou uma.
Na Copa Sul-Americana, na Serrinha, o Goiás realizou três partidas em 2023, com uma vitória e dois empates. Já no Serra Dourada, ao longo da história, foram 16 jogos, com 7 vitórias, 4 empates e 5 derrotas.
Situação do Serra Dourada:
O governo do estado de Goiás cancelou recentemente a licitação para a troca do sistema de iluminação, em virtude do chamamento de um PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse), no qual três empresas estão dispostas em administrar o Complexo do Estádio Serra Dourada. Ainda em dezembro deste ano, o melhor projeto será aprovado, e em janeiro de 2024 será lançado um edital para a modernização de toda a área onde se encontra o estádio e também o Ginásio Valério Luiz. A previsão é que a modernização e a consequente condição de sediar um jogo da Série A aconteçam, na melhor das hipóteses, em 2025.