A vitória do Flamengo por 2 a 1 contra o Atlético-MG, no último sábado, pelo Brasileirão, foi ofuscada por uma cena lamentável no vestiário rubro-negro. O atacante Pedro, que não teve oportunidade de entrar em campo durante a partida, foi agredido com um soco no rosto pelo preparador físico do Atlético-MG, Pablo Fernández, após o jogo.
Segundo informações, a confusão teve início quando Pedro foi questionado por Fernández sobre o motivo de ter se sentado no banco de reservas após as entradas de Luiz Araújo e Everton Cebolinha, alegando que a atitude de se sentar foi uma falta de respeito. O atacante rebateu, afirmando que não tem recebido o tratamento adequado da comissão técnica desde o início do trabalho, o que gerou ainda mais tensão entre eles. O argentino não gostou da resposta do camisa 9 rubro-negro e reagiu com violência, desferindo um soco no rosto do jogador.
O caso chegou às autoridades, e Pedro prestou queixa na delegacia após o ataque. Vários jogadores também foram chamados a depor como testemunhas, incluindo o zagueiro Pablo, o atacante Everton Cebolinha e o volante Thiago Maia.
Em suas redes sociais, Pedro se manifestou sobre o incidente, relatando não apenas a agressão física, mas também o sofrimento psicológico que tem enfrentado nas últimas semanas. Ele destacou que não há justificativa para a covardia que sofreu e afirmou que alguém que resolva seus problemas com violência não merece respeito.
O impacto do acontecimento repercutiu intensamente no elenco do Flamengo, que repudiou a atitude do preparador físico. Os jogadores já teriam avisado que não irão treinar se continuar no cargo. Há especulações de que a comissão técnica de Jorge Sampaoli pode não continuar. Inicialmente o treinador argentino não teria se solidarizado com Pedro. Uma reunião neste domingo discutirá as alternativas.